Na verdade, você já se permitiu parar? Só parar mesmo, parar, praticar vários nadas e ficar ali só com você um tempinho?
Não vale parar e ficar com o celular, eu to falando de parar pra nada. O simples fato de estar com você e ouvir nada além do que a sua própria respiração. Não, não é um post sobre meditação, nem sobre as inúmeras práticas de relaxamento ou mindfullness. É um post pra falar das 3 doguinhas paradas ali no tapete, as três filhotes, ou as três alienígenas que frequentam o Matilhando e que conseguem parar enquanto o mundo todo se move ao redor.
A maior dificuldade em parar não está no cachorro, está na pessoa, na pessoa que projeta sentimento de tristeza em ver um animal simplesmente quieto coexistindo no ambiente. Na inquietação do ser humano em contar os segundos para ver a bagunça, a suposta felicidade caracterizada pela euforia dos cachorros e a crença que um cenário com animais só pode ser alegre quando há correria.
É contraditório o desejo pela calma e quando se está diante dela trabalhar pelo oposto.
A inquietação, a ansiedade, a projeção da felicidade que resulta apenas de estímulos estão relacionadas mesmo ao seu cachorro ou você perdeu a habilidade de coexistir com a paz?