Se você enxerga seu cão como sensível para determinadas interações com ambientes e outros indivíduos: evite. Isso vale para quem tem um filhote também.
Você é a maior fonte de orientação e segurança do seu cão, e ele se sentir seguro a respeito de lugares, pessoas e outros cachorros/animais deve ser sua prioridade, sem negociação. Encontre elementos compatíveis com o seu cachorro, busque cenários onde ele possa se expressar, evoluir e ampliar o repertório social.
Não tenha medo de dizer não a pessoas sem noção que invadem o espaço do seu dog para fazer carinho sem autorização só porque elas alegam que amam cães. Se importe com o que o seu cachorro precisa e não com o que vão pensar a seu respeito quando você disser um não.
Resgate a sua coragem para pôr um limite em quem for necessário, onde for necessário!
Diga não também para aqueles cães “super sociáveis” que rompem com os limites alheios. Aproveite e seja um agente transformador para outras pessoas enquanto você cria limites e protege o seu cão de experiências desastrosas.
Para ter um bom repertório social um cão não precisa ser socializado com trilhões de cachorros e pessoas, mas ser socializado com os certos e protegido dos errados – de ambas as espécies.