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  • Cães Artificiais – parte 1

    Como você tem criado seu cão? Essa é uma pergunta que pode levar seus pensamentos muito, muito longe…
    A honestidade desta resposta pode te fazer tomar um choque da realidade ou pode te confortar com a sensação de dever cumprido. A questão primeira que norteará sua resposta a esta pergunta é: como eu vejo meu cachorro?
    Essa pergunta mostra a artificialidade e liquidez na sua relação com seu cão ou te faz enxergar a confiança e a solidez que há na verdade da vida de quem entende o cachorro como ele é.
    Seu dog depende emocionalmente de estar na sua presença para ter uma vida normal? Não se engane, ele não gosta tanto de você assim, mas ele tá ferido psicologicamente e vive numa esfera artificial da vida canina. Provavelmente, na essência dele, é inseguro e está fragilizado por tentar absorver algo que não condiz com aquilo que satisfaz as reais necessidades que um cão tem.
    Um cão artificial é cheio dos “não gosta”, ele não gosta de passear, ele não gosta de banho, ele não gosta da ração, ele não gosta da comida natural, ele não gosta ficar pra fora de casa, ele não gosta de ficar longe de mim, ele não gosta de ficar sozinho, ele não gosta de outros cães, ele não gosta de fulano, não gosta de pisar na areia, não gosta de água… por aí vai…
    Hoje os cães são criados para ser frágeis e artificiais, os cães estão recebendo um tratamento que os torna débeis na sua caninidade, existe uma invenção de coisas que faz preencher o dia do cachorro só com coisas, mas todas elas, no final das contas, deixam o animal vazio e sem se reconhecer.

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